Outra vez a bisbilhotarem por aqui? Que gente tão chata. Não, voltem, peço desculpa! Não quero perder os meus dois leitores e três quartos (não são quartos de hotel, que com a crise e por causa do Sócrates não há dinheiro para isso. Hã? Não é o Sócrates que está no Governo? Que piada, só falta dizerem que é o Passos Lebre, ou o Sou-meio-careca-mas-faço-risco-ao-lado-e-uso-camisas-desabotoadas-até-ao-umbigo-apesar-de-já-ter-idade-para-ter-juizo...)! Vá, querem falar sobre o quê? Nada? Dou-vos três lamparinas que até vos corto o cabelo à chapada... Por falar nisso, vou-vos contar uma história:
Era uma vez um gato maltez, tocava piano e... morreu de ataque epiléptico. Menos, Tiago, menos. Estava eu a colher abóboras da árvore que tenho no terraço, quando de repente um hipopótamo aterrou suavemente a meu lado. "Olá Tiago, tudo bem?" Eu estranhei aquilo, porque pensava que os hipopótamos não falavam português, mas pronto, aprende-se uma coisa nova todos os dias. "Está tudo, e contigo? Porque é que vieste a voar? Podias ter vindo de escadas, ou de elevador...". Ele deve ter ficado ofendido com o facto de me ter esquecido que não podia ter vindo de elevador porque estava avariado e não podia vir de escadas porque tinha medo da vizinha do 2º esquerdo, porque virou-se de costas e deu uma valente flatulência (em português corrente, um peido do caral**) mesmo na minha cara... Até o lábio superior colou-se à nuca com a velocidade do vento vindo do seu canal expelatório (o blogger sublinhou esta palavra, portanto sou capaz de a ter inventado) e o meu cabelo ficou todo de pé (não é que estivesse deitado, mas vocês entendem, com 3 noites de estudo intensivo). "Oh Tiago, já cortavas esse cabelo", disse o bicho, depois de morrer quatro vezes e meia a rir-se. "O meu pai não está cá e a cabeleireira está de férias...", expliquei. "Ah... Então porque é que não cortas sozinho?" Que grande ideia que o Anacleto (dei-lhe este nome, que também foi sublinhado pelo blogger. Espera lá, até a palavra blogger é sublinhada... INCEPTION!!! Di Caprio, anda cá ver isto! Porra, também sublinhou Di Caprio... Só por causa disso, vai sublinhar esta de certeza: dfweofhwodihfasodjfaiosjdfowidjaiodsf) me deu. Dei-lhe um pacote de pipocas para ele comer pelo caminho, despedi-me dele com um linguado com batatas cozidas e desci até ao meu andar.
Peguei na máquina de cortar o cabelo e disse para o meu amigo imaginário: "Das 10 vezes que já cortei sozinho, correram todas mal. Portanto, acho que devo tentar mais uma vez." Ah, o pente dá máquina está partido dos dois lados, ou seja, um pequeno deslize e o pente zero entra em acção. Quão difícil pode ser cortar o cabelo sozinho com uma máquina toda avariada do juízo? Primeiros dois minutos correram às 999 maravilhas. Comecei a ganhar confiança, ia ser super fácil. Que erro fui eu cometer, sentir confiança... Záááás, pente zero entra em acção e fez um corte rapado de 10 centímetros. "§£#$"%%$#, já sabia que ia correr mal!" Resultado: pente zero na cabeça toda (fiquei, literalmente, careca), um berro da minha mãe a dizer que fiz de propósito e que assim pareço um maluco do Júlio de Matos e um Nazi, e 2 horas de gozo do meu amigo imaginário. Nunca mais corto sozinho, nem que fique 25 anos sem cortar.
Moral da história: não ligar ao que os hipopótamos dizem. Até à próxima vez que me lembrar de cortar o cabelo.
Era uma vez um gato maltez, tocava piano e... morreu de ataque epiléptico. Menos, Tiago, menos. Estava eu a colher abóboras da árvore que tenho no terraço, quando de repente um hipopótamo aterrou suavemente a meu lado. "Olá Tiago, tudo bem?" Eu estranhei aquilo, porque pensava que os hipopótamos não falavam português, mas pronto, aprende-se uma coisa nova todos os dias. "Está tudo, e contigo? Porque é que vieste a voar? Podias ter vindo de escadas, ou de elevador...". Ele deve ter ficado ofendido com o facto de me ter esquecido que não podia ter vindo de elevador porque estava avariado e não podia vir de escadas porque tinha medo da vizinha do 2º esquerdo, porque virou-se de costas e deu uma valente flatulência (em português corrente, um peido do caral**) mesmo na minha cara... Até o lábio superior colou-se à nuca com a velocidade do vento vindo do seu canal expelatório (o blogger sublinhou esta palavra, portanto sou capaz de a ter inventado) e o meu cabelo ficou todo de pé (não é que estivesse deitado, mas vocês entendem, com 3 noites de estudo intensivo). "Oh Tiago, já cortavas esse cabelo", disse o bicho, depois de morrer quatro vezes e meia a rir-se. "O meu pai não está cá e a cabeleireira está de férias...", expliquei. "Ah... Então porque é que não cortas sozinho?" Que grande ideia que o Anacleto (dei-lhe este nome, que também foi sublinhado pelo blogger. Espera lá, até a palavra blogger é sublinhada... INCEPTION!!! Di Caprio, anda cá ver isto! Porra, também sublinhou Di Caprio... Só por causa disso, vai sublinhar esta de certeza: dfweofhwodihfasodjfaiosjdfowidjaiodsf) me deu. Dei-lhe um pacote de pipocas para ele comer pelo caminho, despedi-me dele com um linguado com batatas cozidas e desci até ao meu andar.
Peguei na máquina de cortar o cabelo e disse para o meu amigo imaginário: "Das 10 vezes que já cortei sozinho, correram todas mal. Portanto, acho que devo tentar mais uma vez." Ah, o pente dá máquina está partido dos dois lados, ou seja, um pequeno deslize e o pente zero entra em acção. Quão difícil pode ser cortar o cabelo sozinho com uma máquina toda avariada do juízo? Primeiros dois minutos correram às 999 maravilhas. Comecei a ganhar confiança, ia ser super fácil. Que erro fui eu cometer, sentir confiança... Záááás, pente zero entra em acção e fez um corte rapado de 10 centímetros. "§£#$"%%$#, já sabia que ia correr mal!" Resultado: pente zero na cabeça toda (fiquei, literalmente, careca), um berro da minha mãe a dizer que fiz de propósito e que assim pareço um maluco do Júlio de Matos e um Nazi, e 2 horas de gozo do meu amigo imaginário. Nunca mais corto sozinho, nem que fique 25 anos sem cortar.
Moral da história: não ligar ao que os hipopótamos dizem. Até à próxima vez que me lembrar de cortar o cabelo.