sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Bla bla bla bla Wiskas saquetas

Pois, é melhor ficarmos assim antes que haja chatices entre nós. Sim, estou a falar convosco, seus camelos da Antárctida. Pensavam que conseguiam enganar-me? Isso é que era bom, eu arranjo sempre maneira de vos encontrar e dar-vos uma seca de dois minutos. Bem, no caso da menina de pijama com ursinhos, aposto que demora, pelo menos, o dobro do tempo a ler os posts. Sua burra. Estava eu a comer a ração do meu cão enquanto via televisão quando, de repente, aparece um sujeito, no mínimo, surreal e engraçado, a ser entrevistado. Ao fim da terceira palavra, consegui perceber que afinal estava a falar português, mas com sotaque madeirense. "Olha, se calhar é o tal candidato à Presidência da República que passa a campanha a atacar os outros e, principalmente, o Alberto João Jardim, em vez de dizer se vai fazer alguma coisa pelo país.", disse eu ao Geremias, o meu amigo imaginário. Ele não me respondeu porque estava ocupado a olhar para uma bola de cotão que tinha encontrado no umbigo, mas percebi pela posição dos seus pés que estava a concordar comigo e que, de facto, era mesmo o José Manuel Coelho que estava na televisão. A certa altura, o senhor diz "Nã sou come esses pates braves de gravata que andam aí a roubar o dinhere dos contribuintes" (Tradução: não sou como esses patos bravos que andam aí a roubar o dinheiro dos contribuintes. Sim, esta tradução é só para quem tiver um QI abaixo de 40, equivalente a atraso mental profundo, porque é um sotaque que se percebe perfeitamente quando falado por pessoas normais) e foi aí que me engasguei e mordi a bochecha, falhando o processo de mastigar um bocado de ração. Ora bem, já toda a gente mordeu a bochecha, não me venham com tretas. E sabem que dói muito, até nos vêm as lágrimas aos olhos e a dor espalha-se até ao ouvido. Daí a uns minutos, começa a inchar. A não ser que a pessoa em questão esteja a soro e, por isso, não precisar de mastigar comida (mas ser estranho morder a bochecha se não mastigou nada), é quando começa a inchar que se dá início a um jogo engraçado: tentar não voltar a mordê-la. Começamos a mastigar mais do lado contrário, para evitar acertar no inchaço, mas basta uma distracção para morder de novo e voltar tudo à estaca zero. Ao fim de três ou quatro dias, já está quase curado, lembramo-nos de comer qualquer coisa à bruta e pimba, lá volta o inchaço. Bem, esta conversa deu-me fome, pena a ração do meu cão já ter acabado. Se calhar vou experimentar as Whiskas Saquetas do meu gato, a ver se é bom. Pelo menos não são rijas, e assim não estrago a placa. Por falar em gente com placa, alguém me arranja o número do Carlos Castro? É que gostava de enveredar pelo mundo da moda e... Ok, esqueçam lá.

Sem comentários:

Enviar um comentário