sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Entre o queixo e o pescoço, não se mete a colher...

Vamos lá a ver se chegamos a um acordo: ou começam a aparecer aqui vestidos, ou então eu também começo a aparecer todo nu. Acreditem, é algo que vocês não vão querer ver. Sabem aqueles esqueletos que antigamente sorriam-nos nas aulas da primária? Não estou a falar da professora, porque cadáver andante e esqueleto são coisas distintas. Pois, eu sou um desses, mas com pele e barba. Bem, já que estamos numa de anatomia, vamos ver um episódio da série. Lá estou eu na brincadeira, não vamos nada. Estava eu muito descansado a fazer flexões há 7 horas enquanto fazia uma garoupa salteada no forno para o lanche, quando vejo uma notícia que, para além de estranha e, até, extremamente ridícula, estava mal explicada. Querem saber? Não me interessa, eu digo na mesma, quem manda sou eu. "Jovem sofreu um golpe entre o pescoço e o queixo quando manuseava uma navalha." Deixem-me só parar de rir, que já retomo o texto... Já está. Bom, saltando a parte em que o jovem deve ter pensado "está no intervalo dos Morangos com Açúcar, deixa-me cá manusear a navalha por uns minutos." e pôs-se a brincar com aquilo como se brincava antigamente com um iô-iô, não consigo perceber em que parte do corpo é que ele se cortou. Vamos por partes, de cima para baixo: ar, cabelo, testa, olhos, nariz, bigode farfalhudo ou buço descolorado no caso das meninas, queixo, pescoço, peito... Ora bolas, devo-me ter esquecido de alguma coisa entre o queixo e o pescoço... Outra vez: coiso, coiso, coiso e tal, coiso... Fogo, esqueci-me outra vez, porque tem de haver alguma coisa entre o queixo e o pescoço. Se vinha numa notícia, é porque essa zona existe... Sinceramente, senhor jornalista que fez esta notícia: Ou diz o nome do que existe entre o queixo e o pescoço, ou então para a próxima vez que o jovem se cortar entre o pescoço e o queixo (mudei a ordem porque sou bué fixe e rebelde), diga apenas que ele se cortou, está bem? Muito obrigado, pode voltar ao seu trabalho. Quanto aos meus três leitores e meio, desejo-vos uma semana cheia de qualquer coisa que não traga coiso, que isso é tramado para o reumático. Beijinhos na zona entre o queixo e o pescoço (ah, quase que conseguia evitar dizer isto...)

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