sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Não sei o que dizer.

Já não vos tinha dito para não se vestirem assim quando sabem que vou falar convosco? Vão lá trocar de roupa enquanto eu vou fazer chichi sentado. Estão-se a rir? Pelo menos assim tenho a certeza que não falho o alvo e não pinto as paredes. Sejam honestos, quem é que não faz chichi sentado de manhã? Quando estamos com aquela moca de sono tão grande que vamos em piloto-automático até à casa de banho, só um atirador das forças especiais é que tem pontaria suficiente. Vá, não sejam tímidos, quem o faz que ponha a mão no ar. Ahm... As meninas que levantaram, podem baixar, por razões óbvias. Não me digam que quiseram avisar que fazem sentadas porque pensavam que havia moças que fizessem em pé, numa posição de aranhiço acrobático? É capaz de haver, mas essas entram em coma alcoólico logo a seguir. Bom, pelo que vejo, já mudaram de roupa, por isso vamos ao que interessa. Hoje apetece-me falar de algo bastante sério: a abertura do rolo de papel higiénico. Não se riam, não estou a brincar. Quero dizer, mais ou menos, porque eu nunca falo muito a sério. Enfim, é um processo que pode parecer simples à primeira vista mas, na verdade, não é. Ok, talvez só não seja para mim, que tenho sete dedos em cada uma das três mãos e metade deles assemelham-se a cabeças de cachalotes. Quando puxo a ponta que está de fora, ou fico apenas com um pedacinho de papel na mão, ou então rasgo metade da sua largura, o que faz com que vá desenrolando mal, chegando a uma altura em que metade do rolo está uns centímetros mais abaixo do que a outra. É ridículo, eu sei, mas o poster do Justin Bieber que têm na parede do vosso quarto, ao lado da bandeira dos Tokio Hotel, também é ridículo e eu não gozo. Vá, gozo só um bocadinho, mas é quando não estão a ver. "Ai Tiago, és tão mau!" Não sou mau, sou horrível. "Oh, vai dar ao mesmo! Cada pessoa tem a liberdade de gostar do que quiser e ninguém tem nada a ver com isso!" Está bem, é verdade, e eu agradeço às pessoas que têm gostos diferentes dos meus por existirem, porque sem elas eu não teria com quem gozar e, como tal, não teria trabalho. Bem, também não vou exagerar, que isto não é um trabalho. Dá muito trabalho, é verdade, mas como não sou pago, não é considerado um emprego. Ainda bem, porque assim não desconto para a Segurança Social por fazer algo que gosto. Pumba, mato dois coelhos com uma cajadada! Ora bolas, porque é que "cajadada" faz-me sempre lembrar "queijada"? Agora fiquei com fome e com vontade de ir a Sintra. "Então vai, e não voltes tão cedo!" Só por causa dessa, não vou. Nem tem a ver com o facto de não serem horas para ir passear pela Serra, ou de ter acabado de comer. É mesmo porque vocês têm a mania que são engraçados. Até podem ter uma cara que faz rir a Manuela Ferreira Leite, mas isso é diferente. Tenho uma pergunta para vos fazer: Sabem como é que se fala durante uns minutos sem ter absolutamente nada para dizer? Pois, eu também não. Bom, tenho de ir fazer chichi sentado, até depois do dia que vem antes de coiso.

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