segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Yo no quiero agua, yo quiero bebida!

Olá coisinhas mais lindas do tio. Estão boas? Muitas prendinhas neste Natal?... Ainda não é Natal? Comigo há Natal várias vezes por ano, porque quando tento meter conversa com meninas jeitosas respondem-me sempre "E esta noite o Pai Natal também te vai deixar umas prendinhas, já que estás cheio de sorte." Estava eu a ver o canal caça e pesca quando me veio á cabeça um assunto que é sabido pela maioria das pessoas. Pois, menos por esse senhor que está a calçar as meias brancas com o desenho da raquete. "Oh Tiago, cala-te e desenvolve!" Mau, temos o burro nas couves. Se me calar, como é que posso desenvolver? Ainda não fiz uma traqueostomia para poder falar de boca fechada. Bom, vamos lá a ver se tenho de me chatear. O tema de hoje é o assédio, principalmente nas discotecas. Há várias maneiras de conseguir levar uma pessoa para fora do recinto e fazer-lhe o que vos apetecer. Têm papel e caneta? Então deitem fora, que isto não é nenhum curso "Como conseguir raptar e/ou violar pessoas", é apenas um alerta. Há varias formas. Uma delas é a clássica substância esquisita dentro do copo pousado. Meninos e meninas, nunca pousem o copo, está bem? E se alguém vos oferecer uma bebida, nunca aceitem, a não ser que se dirijam até ao balcão com essa pessoa para pedir a bebida ou a não ser que seja eu a oferecer-vos. Mas nesse caso, é bom que não tenham umas belas curvas, porque senão vão acordar numa cama que não conhecem. Ou não. Outra maneira de raptar alguém é parecida com o que vos acabei de contar, diferindo apenas no facto de não haver nenhuma substância. "Oi?" Pouco barulho, eu é que sei, suas Amélias do Burkina Faso. O truque é embebedá-la oferecendo bebidas a toda a hora, sem a deixar respirar, até que entra num estado em que tudo tem piada e é só metê-la ao ombro tipo saco de batatas e levá-la para casa num BMW preto. Sim, tem de ser esse carro, caso contrário não funciona. Também podem mostrar um cartão da Marinha falsificado e dizer que são da ASAE num bar das docas de Porto Santo, e perguntar se a morena tem namorado. Houve um chefe que se lembrou de me fazer isso, e acabou a pedir-me desculpas com o rabo entre as pernas e a passar-me uma nota de 20 euros para a mão, para pagar uma rodada ao pessoal. Para quem não saiba, a morena não é minha namorada. Já agora, se a moça que estiver a ler isto for gira, esbelta, simpática, educada e saiba lavar roupa à mão, que me contacte para podermos discutir os termos do contracto. Beijinhos atrás da orelha esquerda, porque se esqueceram de pôr perfume atrás da direita.

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